Magadan–Okhotsk – 425 km

Um ar quase bucólico na cidade de Magadan, apesar de seu passado pesado. Foto Gérard Moss

Um ar quase bucólico na cidade de Magadan, apesar de seu passado pesado. Foto Gérard Moss

29 de julho de 2001

Acabamos de pousar em Okhotsk após um vôo de quase duas horas e meia. São as 20h00 do domingo (o fuso horário com o Brasil é de 16 horas). Devido a uma grossa neblina, não vi nada da paisagem pelo caminho, mas conseguimos acompanhar a costa e está tudo certo. A pista de pouso de Okhotsk é de metal, muito ruim para as pequenas rodas do Ximango. A controladora, Lena, fala muito bem inglês e me disse que toda a população da cidade assiste às novelas brasileiras!

Aqui também, há bilhões de mosquitos, mais do que encontrei em toda minha vida de viagens. Estou tendo a maior dificuldade em fazer uma conexão à Internet por vias normais. Até agora, não consegui uma só vez na Rússia. Mas hoje, com certeza, escolhi o lugar errado para ficar aqui fora, escrevendo para vocês e mandando pela Inmarsat as imagens gravadas para o Fantástico desta semana.

Dormiremos no quartel perto do aeroporto. Amanhã, vamos tentar prosseguir até Ayan. Tomara que ali tenha menos mosquitos. Preciso achar um lugar para fazer a troca do óleo.

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