Ilha da Páscoa, Chile
16 de janeiro de 1992 Aproximamo-nos de Rano Raraku (a cratera de onde as pedras dos moai foram esculpidos) pelo Camino de los Moais, ao longo do qual inúmeras estátuas haviam sido abandonadas, de cara para o chão. Era como se o trabalho de transportá-las até seu ahu tivesse terminado de repente, uma bela tarde. A maior delas deve pesar umas 80 toneladas. De que modo eles as levavam para o outro Leia mais…
Gimbat, Austrália
2 de julho de 1991 Este sim, era o território do Crocodilo Dundee. Bosques de eucaliptos pincelados de beges e ocre nos tufos de grama amarelada. As pegadas dos cangurus e dos iguanas salpicavam as areias do córrego limpo e gelado. Era perfeito. Em meio ao gorjeio dos galahs (papagaios cor-de-rosa) e o riso triste das pegas australianas, armamos a barraca embaixo de uma árvore onde um kookaburra de asas Leia mais…
Misfat al Ibriyeen, Omã
10 de setembro de 1990 Na entrada de Misfat al Ibriyeen, pendurado no alto de uma encosta, fomos cumprimentados por senhores idosos, vestidos com dishdashas brancos, que conversavam à sombra. Com gestos, nos convidaram a entrar em seu vilarejo através do arco antigo. Uma envolvente sensação de eternidade flutuava pelos becos limpos, com suas casas de tijolo vermelho. Gatos sumiam pelas portas de metal decoradas com coloridas flores trabalhadas. Moringas Leia mais…
Timbuktu, Mali
3 de agosto de 1989 O deserto exibia toda a gama de marrons: um enorme vazio de areias douradas, areia suja, bege, ocre, marrom-avermelhado e marrom-escuro. As chuvas preencheram os vazios formando lagos café-com-leite. Levamos duas garrafas de água para emergência, quantidade que, logo nos demos conta, era ridícula para um vôo sobre o deserto. A verdade era que, depois de sobrevoar o Atlântico, sentíamo-nos complacentes ao sobrevoar terra firme, Leia mais…