04 de outubro de 1991
Quando duas ilhas finalmente surgiram no horizonte, ficamos felicíssimos. Após a modernidade das cidades australianas, era como começar uma nova aventura. O vulto da Nova Geórgia, coberto de florestas, crescia sem parar, até planarmos sobre uma baía de ilhas tropicais, para nos aproximar do vilarejo de Munda, um aconchegante conjunto de bangalôs de folhas trançadas e cobertos de sapé.
Uma imensa pista de coral moído de um branco reluzente acenava as boas-vindas. Fora construída com muita destreza pelos japoneses em 1942 , camuflada por baixo de uma rede de folhas de palmeiras. Apesar das mensagens furtivas dos ilhéus, avisando aos americanos que um aeródromo estava sendo construído, as aeronaves de reconhecimento não conseguiam encontrá-lo. Só quando ficou pronto para ser usado, as folhas foram removidas.
Na varanda do terminal de madeira, uma multidão de rostos negors. Perguntamos a Robert se havia um vôo chegando. Não, estavam ali para nos ver!
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